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Dicas e Artigos do Dr Igor Polonio

Asma e Rinite Alérgica

Asma e Rinite Alérgica

Asma e rinite alérgica são doenças correlacionadas. Por isso, precisam ser abordadas em conjunto.

 

ASMA

A asma é uma doença inflamatória crônica que atinge os brônquios pulmonares, que são os condutos pelos quais o ar que respiramos chega aos pulmões. Popularmente a asma é conhecida como bronquite alérgica.

A asma atinge grande número de pessoas e é uma das causas freqüentes de morte no Brasil.É uma doença pouco valorizada pelas pessoas e muitas delas não procuram atendimento médico. Assim há uma grande parcela da população que sofre sem procurar atendimento e orientação médica, usando auto - medicação, que muitas vezes é inadequada e não resolve o seu problema.

A asma é originada por fatores genéticos e ambientais.

Os fatores genéticos são aqueles que herdamos de nossos pais e são responsáveis pela predisposição à doença. Os fatores ambientais são os alérgenos (poeira domiciliar, fezes de insetos, ácaros , fungos, poluição atmosférica, fumaça de cigarro, temperatura fria, etc) que desencadeiam uma resposta exagerada do organismo gerando edema (inchaço) da mucosa (parede) dos brônquios, o que faz com que os mesmos fiquem mais estreitos, ou seja, o ar tem dificuldade para penetrar nos pulmões e também para sair dos pulmões, o que gera uma hiperinsuflação pulmonar e, conseqüentemente, falta de ar .

A asma pode ser classificada em 4 tipos, de acordo com os sintomas e exames complementares. O primeiro tipo ( asma intermitente) ocorre quando os sintomas são esporádicos, ou seja, ocorrem em número menor ou igual a uma vez por semana, as vezes a cada 3 meses, 6 meses, 1 ano. O segundo tipo (asma leve) ocorre quando o paciente começa a ter sintomas mais de uma vez por semana, porém menos de uma vez por dia, com sintomas noturnos em geral menos de uma vez por semana. Na asma moderada os sintomas são diários, mas não contínuos e os sintomas noturnos ocorrem mais de uma vez por semana. Na asma grave, os sintomas são diários e o paciente tem sintomas constantemente, causando grande restrição física e psicológica. Em relação à classificação da asma através do exame ( prova de função pulmonar), pode ser caracterizada da seguinte maneira: asma intermitente: prova de função pulmonar normal. Asma leve: obstrução na prova de função pulmonar com volume expirado forçado no primeiro segundo (VEF 1) maior que 80 % do previsto. Asma moderada: obstrução com VEF 1 entre 60 e abaixo de 80 %. Asma grave: obstrução com VEF 1 menor do que 60 %.
A asma pode ser diagnosticada através dos sintomas clínicos, principalmente chiado, falta de ar e tosse e também com a prova de função pulmonar, que consiste na manobra de expiração forçada através de um aparelho denominado pneumotacógrafo.. Outra maneira de diagnosticar a asma é através da medida do pico de fluxo expiratório, que é a expiração forçada através de um aparelho portátil e simples de ser usado. Quando medidas sucessivas tem uma grande variabilidade ( maior que 20 %), pode-se pensar em asma, principalmente quando associadas aos sintomas.

O tratamento da asma ocorre de acordo com a classificação e com os sintomas clínicos apresentados pelo paciente e é realizado com medicações inalatórias para controle da doença.
Para todos os tipos de asma são muito importantes as medidas ambientais, ou seja, retirar carpetes e cortinas, limpar o pó com pano úmido, para que o mesmo não fique em suspensão no ar. Evitar fumaça de cigarro, ar condicionado. Colocar no colchão e travesseiro capa impermeável àágua, trocar a roupa de cama 1 x por semana.

O tratamento medicamentoso consiste em 2 tipos de medicação: as medicações de alívio rápido das crises, ou seja, aquelas que agem na hora, fazendo dilatação dos brônquios obstruídos.
O segundo tipo de medicação é aquela que agirá na inflamação dos brônquios, diminuindo o inchaço e provocando controle à longo prazo.

Todo paciente asmático deverá ter seu próprio aparelho de pico de fluxo expiratório, para que possa fazer um auto - monitoramento de sua doença. Quando o valor medido no aparelho começa a cair , o paciente entrará em crise e poderá seguir as recomendações de seu médico para a compensação do quadro, que poderá ser em regime domiciliar ou em regime hospitalar, dependendo da gravidade do caso.

Concluindo, a asma é uma doença crônica, que tem controle e deve ser valorizada. Além disso o paciente deve procurar atendimento médico sempre e deve estar ciente que pode levar uma vida normal, praticar atividades esportivas e sociais sem medos ou preconceitos.

 

 

RINITE ALÉRGICA

A rinite alérgica atinge de 10 a 25 % da população.É uma doença inflamatória crônica que provoca edema nasal, congestão e coriza crônica, mediada por alérgenos com o mesmo mecanismo da asma. Muitos pacientes que tem asma também tem rinite e cerca de 20 % das pessoas que tem somente rinite podem desenvolver asma no futuro. Assim, asma e rinite são doenças interligadas e possuem uma via comum.

Os sintomas são espirros freqüentes, prurido nasal, coriza e obstrução nasal.

A rinite classifica-se em intermitente e persistente. Semelhante ao tratamento da asma, as medidas de melhora do ambiente são muito importantes.O tratamento se faz com medicações nasais ou sistêmicas prescrita pelo médico de acordo com o caso.

 

 


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